sábado, 17 de dezembro de 2016

A Odebrecht abordou em seu acordo de colaboração com a Justiça detalhes de sua relação com a família Faria, proprietária do Grupo Petrópolis. A Lava Jato já havia identificado que executivos ligados à Odebrecht e o grupo eram sócios no banco Meinl Bank Antígua, utilizado pela empreiteira para operar as contas do departamento da propina no exterior.
Na delação, além de assumirem a sociedade com Vanuê Faria, executivos da Odebrecht vão contar como utilizaram empresas dos donos da cervejaria Itaipava para distribuir dinheiro a políticos por meio de doações eleitorais e entregas de dinheiro vivo.
Entre os que participaram das negociações com integrantes da família Faria e entregaram informações sobre o esquema estão Benedicto Júnior, o BJ, ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, e Luiz Eduardo Soares, o Luizinho, funcionário do Setor de Operações Estruturadas, o departamento da propina.
Durante as negociações, Luizinho prometeu contar como a Odebrecht injetou cerca de R$ 100 milhões em uma conta operada pelo contador do Grupo Petrópolis no Antígua Overseas Bank (AOB) e construiu fábricas em troca de dinheiro no Brasil disponível para campanhas eleitorais e pagamento de propina para agentes públicos.
No caso das doações, depois de compensada com pagamentos no exterior, em especial na conta Legacy no AOB, o Grupo Petrópolis utilizava algumas de suas empresas para efetuar os repasses para campanha de políticos por ordem da Odebrecht. Ao menos duas empresas, segundo Luizinho, a Praiamar e Leyros Caxias, teriam sido utilizadas para escoar o dinheiro do departamento de propina para campanhas nas eleições de 2010 e 2012.
Doações
Os delatores prometeram entregar aos investigadores planilhas das contribuições eleitorais executadas pelo Grupo Petrópolis e os documentos relacionados ao controle da movimentação real/dólar entre as contas das empresas. No site do Tribunal Superior Eleitoral constam doações relacionadas à Praiamar e Leyroz. Em 2010, a Leyroz doou cerca de R$ 4,3 milhões para políticos do PT, PMDB, PP, PSDB, PV, DEM, PTC, PSB, PSDC e PSOL. Nas eleições de 2012, a empresa repassou outros 560 mil para candidatos do PSB e PMDB. Por sua vez, a Praiamar, em 2010, doou R$ 1,1 milhão para os mesmos partidos destinatários dos valores da Leyroz. Em 2012, foram mais R$ 1,5 milhão para PSB, PMDB, PPS e PCdoB.
Entre os políticos que receberam as doações da empresa, segundo o delator, por conta e ordem da Odebrecht, estão alguns que já apareceram nas delações da Odebrecht. Como os repasses em 2010 a Aécio Neves (PSDB-MG), no valor total de R$ 120 mil, Ciro Nogueira (PP) com R$ 200 mil, o tucano Arthur Virgílio (R$ 100 mil), Heráclito Fortes do PSB-PI (R$ 100 mil), o tucano Jutahy Magalhães (30 mil).
Para os pagamentos em espécie, segundo Luizinho, a Odebrecht acionava o operador Álvaro José Galliez Novis, que já foi alvo da Lava Jato, para distribuir o dinheiro fornecido pelo Grupo Petrópolis. De acordo com as anotações de Maria Lúcia Tavares, secretária do departamento da propina, Novis atuava sob o codinome da conta "Carioquinha" e "Paulistinha" e era diretor da Hoya Corretora de Valores. Segundo relatório da PF, ele é sobrinho de Álvaro Pereira Novis, ex-dirigente da Odebrecht na área de apoio e desenvolvimento de oportunidades e representação.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Fiz um investimento de R$ 40 mil em 4 diferentes modalidades do tesouro direto (R$ 10 mil em Tesouro IPCA 2019, Tesouro IPCA com juros semestrais 2035, Tesouro pré-fixado 2019 e Tesouro Selic 2021). Gostaria de comprar um apartamento à vista no futuro. Qual o melhor investimento para o meu perfil?

sexta-feira, 25 de novembro de 2016

segunda-feira, 25 de abril de 2016

quarta-feira, 20 de abril de 2016

  • Candidatos presos no Ceará e no Amapá foram flagrados com o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) neste domingo (6). Em Fortaleza, a polícia encontrou no bolso de um homem de 34 anos o tema e o texto da redação pronto para ser transcrito. Ele recebeu o gabarito pelo celular e usou também um ponto eletrônico na sala do exame.
    Para a delegada da Polícia Federal (PF) e coordenadora do Enem no Ceará, Fernanda Coutinho, a prova pode ter sido vazada. "Essa prova foi vazada de alguma forma e, não sabemos como ainda, mas os gabaritos chegaram a candidatos antes mesmo de o exame iniciar, isso é fato", afirmou nesta segunda-feira (7).
    Em nota, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) e a Polícia Federal esclarecem que as operação deflagradas neste domingo são reflexo da ação conjunta entre as instituições [...]. A nota diz, ainda, que "os casos identificados, que estão sob investigação, delimitarão a responsabilidade dos envolvidos". Por fim, as duas instituições "reiteram o empenho para apurar os fatos, garantindo que não haja prejuízo aos participantes".
    Neste domingo, a PF fez duas operações para combater fraudes no Enem em oito estados: Minas GeraisMaranhãoPiauí, Ceará, Paraíba, Tocantins, Amapá e Pará. Ao todo, 14 pessoas foram presas. Na operação chamada Jogo Limpo, quatro pessoas foram presas em Amapá, Ceará e Pará. Em outra ação, denominada Embuste, a polícia prendeu 10 pessoas.

domingo, 17 de abril de 2016

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

ÚLTIMAS NOTÍCIAS DO BRASIL E DO MUNDO
São Paulo - Delator em processo que investiga corrupção na Eletronuclear, em que é réu, o executivo Otávio Azevedo, ex-presidente da empreiteira Andrade Gutierrez, acusou o PT de ter exigido propina pela construção de uma siderúrgica na Venezuela, em depoimento à Justiça Federal.
A obra, segundo a denúncia, teria sido intermediada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva com o então presidente venezuelano Hugo Chávez. Inicialmente, afirmou o depoente, não houve vinculação entre o contrato obtido com suposta ajuda de Lula e o pedido. A exigência de 1% sobre o valor só teria sido feita um ano depois, pelo então tesoureiro do PT, João Vaccari.
O PT, o ex-presidente e o advogado de Vaccari, preso pela Operação Lava Jato, negaram a acusação ao Jornal Nacional, da TV Globo, que obteve uma gravação da audiência.
A cobrança de propinas pelo PT, de acordo com Azevedo e Flávio Barra, ex-presidente da Andrade Gutierrez Energia e também réu no processo por corrupção, remonta a 2008. Foi quando, segundo os executivos, o então presidente do PT, Ricardo Berzoini, hoje ministro-chefe da Secretaria de Governo, avisou que a partir de então a empreiteira deveria pagar 1% sobre todos os contratos que mantivesse com o governo federal, não só com a PetrA exigência, disse Azevedo ao juiz Marcelo Bretas, incluía os negócios passados, o que "foi de pronto recusado", afirmou o executivo. O processo investiga corrupção na Eletronuclear e na construção de Angra 3. Os executivos cumprem prisão domiciliar e tiveram suas delações homologadas pelo ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF).
No áudio do depoimento, obtido pela emissora, Azevedo conta que depois que a Andrade Gutierrez "conversou com o presidente Lula", ele pediu diretamente ao presidente Chávez que, na hora que ele fosse decidir, olhasse também para o Brasil". Declara ainda que "não houve um pedido (de dinheiro) nem do presidente Lula nem posterior de nada (...)." Um ano depois, "apareceu o Vaccari fazendo então a pedida: ‘Olha, vocês têm o acordo daquele 1%, então vocês devem pagar 1% sobre a parte brasileira’".obras.


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Momento Especial - em nome dos Polinizadores do Brasil, em Brasilia; da esquerda para a direita: Meu colega de Palestra no 18º CONBRAPI em Cuiabá MT; O nosso grande Presidente da CBA - Aragão Brito - SE; Pedro Viana, BA; Eu, Xavier - CE e PI; O Presidente da FARGS - Aldo Machado e mais dois Companheiros, que Não sei bem de qual ou quais estados são com certeza irei reencontrá-los no 21º CONBRAPI em Fortaleza CE de 04 a 07 de maio, próximo.
Em tempo: Solicito dos companheiros ajuda para identificar os 2 amigos posicionados a direita da foto.
 — com Aragão Brito AragãoPedro Viana Filho e Aldo Machado Dos Santos.

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